Não quero falar do passado,
esse miserável que me abandonou.
Prefiro respirar novos ares,
até mesmo os do presente onde me encontro,
onde estou.
Não quero boca cuspindo ódio,
tormentos de anteontem
a fazer chover.
Prefiro esquecer quando é feio o tempo,
quando começa a escurecer,
quando todas as nuvens se juntam
pra me entristecer.
Não quero dizer do desperdício,
se soubesse do fim
não teria existido o início.
Prefiro sentir em mim novos olhares,
futuro mesmo que desarrumado
vivendo solidão numa tarde de sábado.
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Paulo Henrique Frias
-numa tarde de sábado-
(grupo Grito Poeta no facebook)
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